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Todos os pais reconhecem que o investimento em educação científica, desde a infância, é fundamental para ajudar as crianças a compreender um conjunto de fenomenos que ocorrem no seu quotidiano e a alicerçar um possível futuro ligado à Ciência.
O chocolate possui um componente tóxico para os cães chamado teobromina. A teobromina é facilmente metabolizado pelo organismo humano mas os cães não conseguem eliminar este composto com a mesma facilidade e acabam intoxicados.
Permitir que seu cão coma uma pequena quantidade de chocolate pode fazê-lo vomitar. Quantidades maiores podem causar tremores musculares, ataques cardíacos, hemorragias internasse, consequentemente, a morte.
A quantidade de chocolate que pode ser ingerida depende do tamanho do animal, mas cada individuo tem uma resistência diferente, por isso o melhor é afastar ao máximo o seu cão desse alimento.
Redobre a atenção se tiver filhos pequenos pois as crianças gostam de partilhar os seus alimentos preferidos com os seus amigos de 4 patas.
É mais seguro e saudável comprar chocolates específicos para cães, feitos com ingredientes que não afetam a saúde dos animais.
Professor Galopim de Carvalho
Na sua infância quais foram os primeiros contactos que teve com a Ciência?
Na infância, não, mas na primeira adolescência: ajudar os irmãos mais velhos a fazer um herbário.
A influência familiar condicionou, de alguma forma, o seu gosto pela Ciência e/ou as suas escolhas profissionais?
Não. Foi um professor no Liceu de Évora, no antigo 5º ano (actual 9º).
Que tipo de interferência exerceu na educação científica dos seus filhos?
Toda. Os únicos dois que tive cursaram, por vontade própria, Geologia.
Como vê o ensino (formal e não formal) das ciências em Portugal?
No formal, com muita preocupação.Se a actividade do Ciência Viva http://www.cienciaviva.pt/home/ e de alguns Museus couber no ensino não formal, estamos entre a vanguarda no que se faz por esse mundo.
Em que áreas científicas prevê que Portugal possa ter um maior desenvolvimento e uma maior contribuição para a melhoria do conhecimento científico mundial?
Não tenho resposta para esta pergunta. Sei, no entanto, que é urgente aumentar o nível do nosso ensino, em especial o básico.
Como acha que podem ser estimuladas, nas crianças, as qualidades inerentes a um bom cientista?
Ensiná-las a gostar de saber.
Obrigada, Professor Galopim! Cá em casa gostamos muito do seu trabalho! É já uma referência para os pequenotes
Mais sobre o cientista:
O Professor Galopim de Carvalho é um dos nomes grandes da divulgação da ciência em Portugal.
Foi responsável pela promoção das Ciências da Terra entre nós, através de uma uma ação incansável, ao longo de décadas, que passou pelas suas aulas e pela sua investigação na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, pelos seus livros , pelas suas palestras de divulgação por todo o país e no mundo, pelo seu diligente trabalho à frente do Museu Nacional de História Natural (onde esteve durante mais de dez anos) e noutros locais (ainda há pouco abriu em Viseu o Museu do Quartzo, em larga medida da sua inspiração), e pelas suas sábias intervenções na imprensa escrita, na Internet, na rádio e na televisão.
Ficou sobretudo famoso pela organização da exposição sobre dinossauros-robôs que, em 1992, levou à Rua Politécnica mais de três centenas e meia de milhares visitantes e pela sua defesa das pegadas dos dinossauros de Carenque, às portas de Lisboa.
Ganhou inúmeros prémios sendo um dos mais recentes o Grande Prémio Ciência Viva Montepio 2013 que distingue uma intervenção de mérito na divulgação científica e tecnológica em Portugal
Apesar de terem uma morfologia semelhante e ao contrário do que muitas pessoas pensam, golfinhos e tubarões não são sequer “aparentados”. Os tubarões pertencem à classe dos PEIXES e os golfinhos pertencem à classe dos MAMÍFEROS ou seja, os golfinhos são MUITO mais semelhantes ao Homem do que ao tubarão.
Os golfinhos são animais de sangue quente que respiram através de pulmões, têm filhotes que amamentam e com os quais têm cuidados parentais durante 3 a 4 anos;
Os tubarões têm as características comuns aos peixes:são poiquilotérmicos (a temperatura do corpo não é constante; varia com a temperatura do meio envolvente), extraem o oxigénio que necessitam da água, através de guelras e não têm cuidados parentais com as suas crias.
Ao contrário da crença popular, poucos tubarões são perigosos para os seres humanos. Entre mais de 375 espécies, apenas quatro estiveram envolvidas em um número significativo de mortes: o tubarão-branco, o galha-branca-oceânico, o tubarão-tigre e o tubarão-cabeça-chata
Os golfinhos são animais muito sociáveis e amigos do homem, os tubarões não estabelecem ligações de "amizade" com a nossa espécie. No entanto, ambos desempenham papéis fundamentais no equilíbrio dos ecossistemas a que pertencem.
No espaço da Torre de Menagem é recriada, através das novas tecnologias, a biografia de Vasco da Gama, os espaços onde habitou no Castelo e as suas viagens e encontros pioneiros com povos e culturas desde a costa de África à Índia e à Ásia, com enfoque no que estas trocas comerciais, culturais e mentais tiveram na criação do mundo moderno e do universalismo.
Apesar da ciência náutica portuguesa remontar ao século XIII, a expansão portuguesa obrigou a uma evolução bastante rápida, uma vez que se tornou necessário superar novos obstáculos como os que surgiram na descoberta do Caminho Marítimo para a Indía
Seria desta janela que Vasco da Gama imaginava percorrer os "Mares nunca dantes navegados"?
A Casa Museu tem uma vista maravilhosa sobre a cidade de Sines (e sobre a Pastelaria Vela d´ouro e os seus deliciosos vasquinhos)
No final da visita ainda tivemos oportunidade de tomar de assalto as muralhas do castelo de Sines e brincar aos dragões e às princesas
A maior parte dos grãos de areia da praia tem origem nas rochas dos continentes, que são desgastadas (1) e arrastadas pelos rios. Esses pedaços de rocha vão ficando cada vez menores e mais arredondados à medida que vão sendo transportados (2), desde a nascente até à foz. Como os rios terminam no mar, todos os dias grandes quantidades de areia chegam às zonas costeiras e são distribuídas pelas praias através das correntes oceânicas (3).
Nota: Uma pequena parte da areia provém das conchas de animais marinhos e do desgaste das rochas da zona envolvente da praia.
A resposta é simples: vai encher marés de outras praias, noutros locais do nosso planeta.
A maré tem como causa a atração gravitacional do Sol e da Lua. A influência da Lua é bastante superior, pois embora a sua massa seja muito menor que a do Sol, esse facto é compensado pela maior proximidade à Terra. Assim, a maré enche quando está influenciada pela atração que a lua exerce sobre a água do mar e vaza em locais que têm, durante algumas horas, menor influência dessa força. A maior ou menor atração que a lua exerce sobre a água do mar depende fortemente do movimento de rotação da Terra (além de outros fatores).
Na sua infância quais foram os primeiros contactos que teve com a Ciência?
Nas aulas de Biologia, do antigo 5º ano (agora 9º ano), a observar as células da cebola, num microscópio óptico.
A influência familiar condicionou, de alguma forma, o seu gosto pela Ciência e/ou as suas escolhas profissionais?
Não de forma directa. O ver, a curiosidade e o prazer de realizar foram a minha adrenalina para o gosto pela Ciência.
Que tipo de interferência exerceu na educação científica dos seus filhos?
Tenho uma filha com 16 anos e acho que é impossível não a influenciar pois ela vive e partilha muitas das experiências dos pais na área da investigação científica, é tarefa impossível não falar de ciência em casa.
Como vê o ensino (formal e não formal) das ciências em Portugal?
O ensino, e em especial na área das ciências devia ser mais experimental, noto que devia haver mais experimentação, logo no 1º ciclo. É essencial que as crianças mexam, toquem e vejam as coisas. Desta forma a aprendizagem é quase intuitiva. Na área das ciências isto é fundamental. Costumo dar um exemplo, mesmo que não esteja relacionado com a experimentação propriamente dita mas que tem a ver com a matemática. Penso que todos ganharíamos muito se a matemática fosse acompanhada de perto por problemas concretos e não fosse ensinada de uma forma tão abstracta.
Em que áreas científicas prevê que Portugal possa ter um maior desenvolvimento e uma maior contribuição para a melhoria do conhecimento científico mundial?
Na área da nanotecnologia, materiais avançados e biotecnologia. Temos conhecimento e criatividade suficientes para alavancar o desenvolvimento sustentado de Portugal em áreas cruciais, como sejam da sua utilização nas Ciências da Vida, Tecnologias da Informação e Comunicação e na área da Energia, entre outras.
Como acha que podem ser estimuladas, nas crianças, as qualidades inerentes a um bom cientista?
Começar logo desde muito pequenino, com um ensino que englobe a realização de experiências práticas didáticas, que por serem por si muito simples e aparentemente óbvias, são o melhor passaporte para não mais serem esquecidas e permitirem um forte enraizamento do conhecimento científico.
Mais sobre a cientista:
Elvira Fortunato é licenciada em Física e Engenharia de Materiais pela Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, pós-graduada em Materiais Semi-Condutores, pela Faculdade de Ciências da Universidade Nova de Lisboa e doutorada em Engenharia de Materiais (Microelectrónicos e Optoelectrónicos) também pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa.
Presentemente é Professora no departamento de Ciência de Materiais da Universidade Nova de Lisboa e diretora do Centro de Investigação em Materiais (CENIMAT).
É uma das líderes europeias nos estudos de electrónicos transparentes, co-inventora do conceito de papel electrónico (Paper-e®).
Em 2008 recebeu uma Advanced Grant do European Research Council (ERC) com o projeto “Invisible”.
Publicou mais de 400 artigos científicos e é editora em várias revistas internacionais.
As dunas são um mundo de cores e cheiros que os pequenotes adoram explorar.
MATERIAL E REAGENTES
Tina de vidro
Cotonetes
Detergente da loiça
Leite gordo
Corantes alimentares
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
1-Coloque o leite dentro da tina de forma a cobrir todo o fundo. Aguarde para o leite ficar sem qualquer agitação.
2-Adicione duas gotas de cada corante ao leite dispondo-as ao centro da tina e evitando que se mistura.
Coloque um pouco de detergente da loiça num cotonete e coloque-o no centro do leite durante 10 segundos.
OBSERVEM A MAGIA DAS "VARINHAS"!!
Espero que, no final da experiência, ouçam o mesmo que eu:
Agora explique por palavras suas
O leite é constituído principalmente por água mas contem, também, grandes moléculas de proteínas (caseína) dissolvidas e gotinhas de gordura em suspensão. Estas partículas estão interligadas umas às outras e são muito sensíveis a tudo que possa romper essas ligações entre elas.
O detergente da loiça vai quebrar essas ligações deixando as proteínas livres para se movimentarem e enroscarem e vai agarrar as partículas de gordura que se contorcem e mudam rapidamente de posição.
Ao mesmo tempo as moléculas de detergente, porque são dipolares, formam micelas ou agregados que vão agarrar as gorduras o que vai causar enrolamentos e grande agitação das moléculas de gordura.
Os corantes servem para se poder observar toda esta atividade invisível.