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Todos os pais reconhecem que o investimento em educação científica, desde a infância, é fundamental para ajudar as crianças a compreender um conjunto de fenomenos que ocorrem no seu quotidiano e a alicerçar um possível futuro ligado à Ciência.
A Rota Vicentina é uma grande rota pedestre no Sw de Portugal. Formada pelo Caminho Histórico e pelo Trilho dos Pescadores, totaliza 350 km para andar a pé, entre a cidade de Santiago do Cacém e o Cabo de S. Vicente, o ponto mais a sudoeste da Europa.
Como temos o privilégio de viver num dos territórios, do sudoeste português, atravessado pela rota, às vezes, fazemos mini-rotas na Rota ( que têm que ser diretamente proporcionais ao tamanho das pernas dos pequenotes)...
Já percorremos um bocadinho do Trilho dos Pescadores, sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos locais para acesso às praias e pesqueiros. Trata-se de um single track percorrível apenas a pé, ao longo das falésias, com muita areia e por isso mais exigente do ponto de vista físico. Um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira e à presença de uma natureza selvagem e persistente...
Também já andamos e "piquenicamos" no Caminho Histórico que percorre as principais vilas e aldeias num itinerário rural com vários séculos de história. Constituído maioritariamente por caminhos rurais, trata-se de uma clássica Grande Rota (GR), totalmente percorrível a pé e de BTT, com troços de montado, serra, vales, rios e ribeiras, numa viagem pelo tempo, pela cultura local e pelos trilhos da natureza.
Um dos nosos locais favoritos do Caminho Histórico é o Pego das Pias, na Ribeira do Torgal.
A Rota Vicentina está integralmente sinalizada, com recurso a um código de sinalética próprio para caminhantes, intuitivo e bem visível, para que todos, independentemente do seu grau de familiaridade com o pedestrianismo, possam fazer o percurso em total autonomia e segurança.
Para mais informações consultar: http://www.rotavicentina.com/
Nos fins-de-semana de inverno, apesar do frio, adoramos sair sempre que o sol espreita...Desta vez fomos até à Anta do Zambujeiro.
A Anta Grande do Zambujeiro situa-se a cerca de 500 metros de Valverde, perto da Herdade da Mitra, em Évora.
Este monumento megalítico, composto por grandes blocos de granito, foi classificado como Monumento Nacional e constitui uma das maiores Antas da Europa, sendo mesmo a maior que se tem conhecimento em toda a Península Ibérica.
Seria utilizada pelas comunidades do Período Neolítico como local de enterramento e homenagem aos seus mortos, servindo provavelmente também de Santuário.
Depois de um delicioso piquenique os pequenotes começaram a procurar "mistérios da Natureza"...
Descobriram que os granitos estavam cobertos por umas "plantinhas"...
- Não são plantinhas, esclareceu a mãe. São LÍQUENES!
Os líquenes parecem plantas mas não são. São organismos que resultam de uma simbiose (relação de interdependência) entre um fungo e uma alga. São dois em um: a alga assegura a alimentação pois consegue realizar a fotossíntese; o fungo capta a água e os sais minerais e serve de suporte e proteção à alga.
Normalmente os líquenes são organismos pioneiros, ou seja, são os primeiros seres vivos a ocupar áreas sem organismos vivos. Podem viver em locais como telhados, superfícies de rochas, muros, nos troncos de árvores, etc.
Os musgos são plantas mas não possuem vasos condutores de seiva. São consideradas como intermediários entre as algas verdes e as plantas vasculares. Foram as primeiras plantas adaptadas à vida terrestre.
Os musgos são plantas, mas não têm flores, sementes ou raízes. Têm pequenas estruturas que fixam a planta e absorvem água e sais minerais, os rizóides. Têm também filóides que são estruturas capazes de fazer fotossíntese e os caulóides, que as suportam.